PROJETO DA PASTORAL MISSIONÁRIA DO SEMINÁRIO DE ILHÉUS 2011/13 (COMISEI)

PROJETO DA PASTORAL MISSIONÁRIA DO SEMINÁRIO DE ILHÉUS 2011/13 (COMISEI)

1.      Motivação: Em comunhão com as Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil (n.299-307), o Conselho de Formação da Diocese de Ilhéus, assumiu como parte integrante da formação integral dos nossos futuros presbíteros a formação e a experiência missionárias a partir de um processo formativo e gradual.

Isto porque “a Teologia Missionária nos confirma a exigência kenótica, ou seja, o esvaziamento de si sem perder a identidade e com gratuidade na relação com o outro, de maneira a acolhê-lo como o outro é. A Espiritualidade Missionária nos convoca a assumir a dinâmica do discipulado missionário no contexto atual e globalizado, exigindo passos bem concretos: ver, escutar, conhecer, caminhar e conviver com o outro à luz da Palavra de Deus. No que toca à História Missionária da Igreja no Brasil, nos permite perceber que o encontro da cultura afro, indígena e européia nos proporcionou um novo jeito de ser Igreja e de assumirmos a evangelização encarnada na realidade” (centro cultural missionário. CNBB).

Deste modo, em sintonia com o ano formativo em preparação ao Jubileu diocesano e refletindo sobre os desafios da caminhada missionária da Igreja de Ilhéus em âmbito social, cultural, ecológico, econômico e eclesial com base na identidade e missão de Jesus na perspectiva da Boa Nova do Reino de Deus, assumimos o compromisso com a missão que deve acontecer no aqui e no agora da nossa história centenária que vai além de todas as fronteiras. Sendo assim, há uma exigência dinâmica do missionário seminarista de ir ao encontro da alteridade, superando todo o tipo de individualismo, fundamentalismo e indiferentismo. Pois, ser missionário significa “sair dos nossos quintais” para ir ao encontro do outro, de modo especial os mais pobres que somam milhões de seres humanos excluídos do sistema selvagem e neoliberal.

Sendo assim, conclamamos a todos, o bispo, os presbíteros, os religiosas(os), os leigos(as) e, sobretudo, os nossos seminaristas a promoverem meios e oportunidades para despertar não apenas a consciência e ações missionárias de todos os batizados (as) (AG 39), em conformidade com o envio do missionário de Jesus (Mc 16,15), mas, sobretudo, a “dar-nos de nossa pobreza” para a evangelização ad gentes em nossa própria Diocese.

 

 

2.      Objetivos: A formação pastoral missionária dos nossos seminaristas no processo formativo deseja ajudar os nossos formandos a:

a)      Crescer na assimilação das atitudes do Cristo, Bom Pastor, no seguimento de sua missão (PDV, n.12) e no cultivo dos mesmos sentimentos do Mestre (Fl 2,5);

b)      Crescer no compromisso pessoal com o Povo de Deus e na caridade pastoral;

c)      Experimentar a comunhão com a vida do povo, com as comunidades de fé, com agentes de pastoral e com os presbíteros;

d)     Educar-se para o exercício fiel e amadurecimento das responsabilidades do pastor, desenvolvendo as necessárias habilidades para tanto (PDV, n. 58);

e)      Promover o contato e diálogo com as outras expressões religiosas da Igreja Católica e com outras confissões religiosas, numa atitude ecumênica e de diálogo interreligioso;

f)       Ser fermento de transformação da sociedade, pelo testemunho e ação solidária, na promoção da justiça, da fraternidade e da paz;

g)      Experimentar o diálogo com as pessoas e setores influentes da sociedade (formadores de opinião, artistas, intelectuais, políticos...);

h)      Capacitar-se para uma visão de conjunto da ação pastoral-missionária da Igreja;

i)        Adquirir o espírito missionário e a consciência da prioridade da evangelização (At 1,8; PO, n. 10; PDV, n.32);

j)        Exercita-se na dinâmica evangelizadora da Igreja toda ministerial, de modo a promover a efetiva participação do laicato na vida da comunidade e na missão da Igreja, superando atitudes clericalizantes (DFPIB, n.140-151).

 

3.      Estratégias/meios: A formação missionária será guiada por uma metodologia pastoral adequada e eficientemente planejada, acompanhada, avaliada e celebrada.

 

a)      Duas experiências missionárias por mês (2ª e 4ª. fim de semana – de sexta à domingo).

 

b)      O programa da experiência missionária:

 

Sexta–feira: ______/______/______

19:30h – Celebração Eucarística

20:30h – Reunião com a comunidade (planejamento participativo?)

21:30h – Repouso

 

Sábado: ________/_______/______

07:00h – Oficio de Nossa Senhora

07:45h – Café (missionários (as)

09:00h – Visitas aos enfermos e bênção das famílias.

                 (Formação dos leigos (as), confissão e unção dos enfermos nas casas)

12:00h – Almoço

14:00h – Visitas aos enfermos e bênção das famílias

                 (Formação, confissão e unção dos enfermos nas casas

16:00h – Encontros catequéticos com os jovens e as crianças

18:30h – Jantar

19;30h – Celebração Eucarística

20:30h – Encontro de formação (continuação)

21:30h – Repouso

Domingo:______/______/______

07:00h – Ofício das comunidades

07:45h – Café

08:30h – visitas as família e encontros catequéticos.

                 (Formação. confissão e unção dos enfermos nas casas)

11:00h – Celebração Eucarística de encerramento.

12:00h – Almoço de confraternização com a comunidade e os missionários (as).

c)      50%(?) das coletas das missas ficarão para o COMISEI (Conselho Missionário do Seminário de Ilhéus).

d)     Avaliação da comunidade (pequeno relatório após cada experiência)